terça-feira, 1 de setembro de 2015

A importância do tempo... e o 1o. de Setembro, dia do Prof. de Educação Física!

Nada como o tempo...


Se por um período fui contra o movimento de regulamentação da EF (por alguns motivos que ainda acredito - e já escrevi sobre em 2011, 2013 e 2014...), hoje entendo que o sistema instituído é uma realidade e não adianta ser contra a algo que já é lei! (Fernando Pessoa em "Do Contraditório como Terapêutica de Libertação" tbém ajuda!rs)



Agradecendo às manifestações e reconhecimento que a minha profissão tem recebido (e eu tbém!), aproveito para lembrar que estamos em processo de eleições para as entidades regionais que nos representam!

Como muitos colegas de profissão, eu AMO o que faço, ser PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA,  mas esse sentimento não pode ser único, temos que (tentar ao menos) colaborar para o bem comum, com honestidade, afetividade e respeito, valores esquecidos atualmente...

O momento é um dos mais oportunos para exercemos nosso direito ao voto e mais, quem sabe iniciarmos uma conduta mais ativa no acompanhamento daquilo que acontece no sistema CONFEF/CREFS. Comprometimento e desprendimento em prol do todo, repito, do bem comum.

Espero que todos tenham tido um ótimo 1o. de Setembro, (o famoso) dia do profissional de Educação Física e que possamos cada vez mais nos orgulharmos de nossa contribuição para a sociedade!

Abs e até o próximo post (assinando dessa vez, de maneira completa)!
Alan Q Costa
CREF 3815-G/SP

quinta-feira, 5 de março de 2015

Elas valem muito!!!

Inicio esse debate respondendo a pergunta feita pela repórter Lais Fontenele na matéria publicada no site “Outras Palavras”: Quanto valem as crianças?



O texto trata da resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que condena a publicidade infantil e faz uma discussão sobre o  “valor” das crianças, precificadas a partir de uma pesquisa encomendada pela Mauricio de Souza Produções sobre os impactos, pretensamente catastróficos, dessa proibição na economia do país. Segundo essa pesquisa: 

“… o fim da publicidade dirigida à criança custaria ao mercado R$ 33,3 bilhões, 728 mil empregos e R$ 6,4 bilhões em salários, além de uma queda de R$ 2,2 bilhões na arrecadação de impostos. Uma conta rápida revela que, considerando-se o universo de 40 milhões de crianças com até 12 anos, cada uma delas custaria cerca de R$ 825 – e que é de fato lucrativo explorar a vulnerabilidade infantil.”  



Você tem filhos? Sobrinhos? Afilhados? Netos? 
Você trabalha com crianças (educadores em geral)? 
Você tem contato com alguma criança?
Alguma criança faz parte da sua vida?
Se a resposta foi sim para alguns dessas perguntas acho que deveria pensar um pouco mais sobre esse tema!

Quem estiver em SP pode participar da Audiência Pública: Infância e publicidade no dia 13 de março de 2015 na Defensoria Pública do Estado de São Paulo (Rua Boa Vista, 200 – São Paulo/SP) das 10h às 21h.



Além do material disponível na página da defensoria (tem bastante coisa), esse link ajuda a entender o processo todo!

Abs e até o próximo post!
A

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Parabéns Professores!!! Amanhã tudo volta ao normal :/

Após mais de um ano fora e de um 2014, até agora, bem complicado, volto para agradecer e parabenizar os PROFESSORES pelo seu dia!

Professor Girafales, exemplo de ensino transgressor!

Desde d. Maristela (minha professora da pré-escola) até todos meus colegas e amigos professores, tenho que agradecer por sempre continuar aprendendo. Aos alunos que me “ensinam” enquanto tento dividir um pouco do que escolhi ensinar, a Educação Física, fica também meu agradecimento especial.

Mas não será só de “flores e agradecimentos” esse post, mas também uma oportunidade de reforçar 2 coisas:

1. Hoje é o dia do professor, seja ele de que área ou especialidade for! Receber elogios é sempre bom, mas que seja pela conquista e não pela obrigação. Dia 1º. de setembro recebi diversas manifestações de amigos, a quem agradeço também mas, como devem perceber, prefiro o 15/10.
Nesse caso, deixo novamente uma mensagem que recebi do MNCR que acredito ser importante para elucidar a importância da Educação Física, enquanto área, para toda a sociedade.



2. Estamos em vias de escolher quem irá guiar o país nos próximos anos e não vi nada de diferente entre os candidatos que sobraram... Nenhuma proposta realmente comprometida com a EDUCAÇÃO, só uma monte de acusações, ironias, discussões confusas e promessas milagrosas.

Nem o Professor Girafales aguenta mais!

Tomara que possamos escolher bem, que meu otimismo de dias melhores para nossa classe realmente venham e que amanhã não seja como sempre foi!




Abs, boa votação a todos e até o próximo post!!
A

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Feliz Dia do "mas que absurdo essa anuidade!"

2 leituras e um post no facebook me fizeram voltar aqui!

Antes de mais nada (e de novo) peço desculpas aos meus 21 fiéis e heróis seguidores (não desistam!rsrs) pelo sumiço e faço esse post motivado a manter a proposta inicial: 1 post por mês!

Vamos aos motivos e ao que interessa. A ordem para explicação desse post é simples. 



Quem interessar, clique na foto que tem mais infos sobre esse movimento.

Venho lendo o Blog do professor Fernando Mascarenhas há algum tempo, com brilhantes posts, mas ao receber diversas manifestações de amigos me parabenizando pelo dia 1o. de setembro, não aguentei e tive que sair divulgando o último post do Masca (vai por inteiro no final).

Aí, o prof. e amigo Gilson Cruz Junior coloca em seu post no Facebook a frase que repliquei (em parte) como título desse post e, além de rir muito, tbém tive que me manifestar.





Por fim, lí o "lembrete" que o Laércio do CEV fez para o Bramante e aí foi a "Gota d'água"!rsrs

Espero que gostem do post que vou replicar abaixo e, se não gostarem, também podem se manifestar ;)

Abs e até o próximo post!
A

terça-feira, 27 de agosto de 2013


Mau Conselho



O conselho profissional de Educação Física, Sistema CONFEF-CREFs, criado a partir da Lei nº 9.696/98, vai debutar no próximo domingo, 1/9, completando 15 anos de existência. Há o que comemorar?

"Multiplicam, em todo Brasil, as ações na justiça federal questionando o Sistema CONFEF-CREFs. Numa visão fria, distante dos dirigentes que fazem de tudo para se perpetuarem no poder, vejo a revolta dos Profs. de Educação Física, dirigida à falta de políticas e atitudes que venham de encontro às necessidades da grande massa - os trabalhadores, professores que labutam dia após dia em jornadas de 12, 15 horas diárias"

A denúncia bem que podia ser de alguém contrário à regulamentação, mas é assinada pelo professor Ernani Contursi, um dos fundadores do Sistema e primeiro presidente do CREF 1.

Segundo o último Censo da Educação Superior divulgado, são 1.058 os cursos de Educação Física no país, dentre os quais, 663 licenciaturas e 395 bacharelados. Foram formados por estes cursos, só em 2011, um total de 22.958 licenciados e 11.499 bacharéis. Será que são muitos?

Já conforme dados do Censo Escolar, em 2012, haviam mais de 2 milhões de professores atuando na educação básica no Brasil, 25% deles, perto de 500 mil, sem ensino superior. Não consegui acessar os números relativos aos professores de Educação Física pelo Censo, mas a Pesquisa do IBOPE encomendada pelo Instituto Ayrton Senna, Instituto Votorantim e Atletas pela Cidadania indica que entre 17 e 22% deles não são formados na área.

Isto quer dizer que as aulas de Educação Física na escola, em grande medida, são dadas por professores com outra formação ou sem formação superior. Mas isto não significa que eles têm de ser presos por exercício ilegal da profissão. A rigor, a despeito das investidas políticas e jurídicas do Sistema CONFEF-CREFs, quem regula o sistema de educação brasileiro é o MEC e nenhum professor tem de ter registro profissional, mas sim o reconhecimento do diploma. Esses professores sem formação específica necessitam é de políticas públicas que garantam seu acesso e permanência no ensino superior.

Quando lhe são oferecidas as condições, é o que buscam, formar-se. Como revela o Censo Escolar, do total de professores de Educação Física atuando na escola sem diploma, 15.775 estavam cursando a licenciatura na área.

Sim, os licenciados tem onde trabalhar, o país precisa de mais professores. Mas e fora da escola, o que acontece? 

O CONFEF vem restringindo o campo de atuação de licenciados, postura questionada na justiça pelo Ministério Público Federal. Para o Conselho, a atuação em academias de ginástica, personal trainner, clubes esportivos, hospitais, spas, hotéis etc é permitida somente ao bacharel.

De todo modo, independente da judicialização em questão, afora o chão da escola, o maior mercado que tem se apresentado e atraído os egressos dos cursos de Educação Física é o setor de academias e do fitness.

Segundo a ACAD, o número de academias no Brasil passou de 4 mil em 2000 para mais de 22 mil em 2012. Hoje, osetor do fitness atende mais de seis milhões de pessoas, movimentando economicamente US$ 2,3 bilhões.

Como o mercado cresce, supostamente, crescem também as oportunidades de emprego. Há um gap muito grande nesta área, gerando grande demanda por profissionais especializados, é o que divulga o Portal da Educação Física.  

Agora, se o professor de Educação Física - sem desconsiderar a luta constante por melhores salários e condições de trabalho - está relativamente bem amparado na escola em termos de garantias trabalhistas e organização sindical,  o que se assiste no mercado do fitness é um avançado processo de estagiarização e precarização. 

Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012 acordada entre o peleguismo do SINDECLUBES e os interesses patromais do SINDICAD-RJ expressa bem as condições de trabalho a que estão sujeitos os profissionais que atuam em academias.

A fixação do salário de admissão para mensalistas fixado em R$ 800,00 - abaixo do piso salarial dos professores, em 2012, de R$ 1.451 - e horistas em R 4,00 , por si só, já é aviltante. Mas o acordo permite também a remuneração via gratificação, o regime temporário, parcial ou autônomo e o trabalho em domingos e feriados, sem falar de outras perdas.

O CONFEF, por sua vez, finge de morto. Separa o caracol da sua concha e diz que a discussão em torno do trabalho não é com ele. Cada um no seu quadrado, defende que o papel dos conselhos profissionais é discutir a profissão.

O que dizer então do caso Smart Fit?

Após receber aporte da gestora de investimentos Pátria, seguindo a tendência de centralização e concentração do capital, a já estabelecida rede de academias Bio Ritmo, lançou uma segunda marca, a Smart Fit, com mensalidades a partir de R$ 49,90 reais. Seu diferencial: não fornece o serviço de profissionais para acompanhamento durante a prática de exercícios.

Temendo a concorrência, quem foi para cima da Smart Fit foi o SINDACAD-RJ, denunciando dumping predatório por parte da Rede e inserindo na convenção coletiva de trabalho de 2010 o limite de 50 clientes para supervisão de um profissional de Educação Física. A Smart Fit contra-atacou. Abriu processo junto ao CADE contra o Sindicato das Academias e, ironicamente, quem lhe deu munição foi justamente o CONFEF.

"Note-se que o Conselho jamais editou resolução que estabelecesse uma regra relativa ao número de profissionais de educação física que as academias devem contratar com base no número de clientes. A Resolução 21/2000 determina nesse sentido tão somente que: “as pessoas jurídicas prestadoras de serviços em atividades físicas, esportivas e similares (...) tem o dever legal de assegurar que as prestações desses serviços sejam desenvolvidas de forma ética, sob a responsabilidade de profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Educação Física”. Da leitura, infere-se que o CONFEF exige de uma academia de ginástica apenas a manutenção de ao menos um profissional graduado em educação física como responsável técnico no estabelecimento", assim se pronunciou o Departamento de Defesa Econômica.

Ao mesmo Departamento, o presidente do Conselho afirmou - ver pp. 22-23 - desconhecer estudos científicos sobre a proporção ideal entre o número de alunos e de profissionais de Educação Física e que o CREF 1 realizou fiscalização na Smart Fit, não constatando irregularidade alguma.

Sugiro ao presidente um artigo sobre o tema dos colegas aqui da Faculdade de Educação Física da UnB, Martim Bottaro e Paulo Gentil, bem como a leitura de outros estudos indicados pelo Grupo de Estudos Avançados em Saúde e Exercícios.  

De um lado, o Conselho ameaça prender licenciados, de outro, publicamente solta um tímido alerta de risco a saúdepara, na surdina, manifestar-se de modo conivente com a comercialização de serviços de fitness sem orientação profissional. Fala grosso com os fracos e pia fino com os poderosos, essa é sua prática.

Se conselho fosse bom, não se dava, vendia-se, é o que diz o ditado popular. E o CONFEF leva isto ao pé da letra. Para se registrar, o profissional tem que pagar uma anuidade de R$ 380,00 e as academias R$ 950,00. É certo que o pagamento compulsório da anuidade não caracteriza uma relação de compra e venda, mesmo porque, se o fosse, teria muita gente reclamando no PROCON. Mas é este "imposto" que sustenta o Sistema.

Tá lá escondidinha em sua página a prestação de contas de 2011 - esta vai ficar sem link direto para ver se você consegue achar. Sem contar a receita dos CREFs, só o CONFEF arrecadou o valor de R$ 11.543.890,59. Como seuestatuto diz que do total da arrecadação 80% fica com os CREFs e 20% centralizado no CONFEF, presume-se que o Sistema arrecadou naquele ano algo na casa dos R$ 50 milhões de reais.

Como o demonstrativo é pra lá de simplificado, fica impossível analisar o direcionamento dos gastos. Não por acaso, as suspeitas aparecem:

"A proximidade das eleições no CONFEF abriu os cofres para festas e reuniões mensais em paraísos turísticos, principalmente no nordeste. Nos treze anos de existência nunca foi realizada uma reunião de presidentes e conselheiros do CONFEF no nordeste! Em 2012, ano de eleição, já foram quatro!!! Após uma festa aqui, em Foz do Iguaçu, outra festa acolá, em João Pessoa, reuniões mensais com jetons e diárias somadas, e todos apóiam o continuísmo", é o que denuncia mais uma vez o conselheiro dissidente.

É, o ômi não larga o osso. Mumificado no poder desde a criação do Sistema, em 1998, Jorge Steinhilber, presidente do Conselho, foi mais uma vez reeleito em 2012. Quando 2016 chegar, serão 18 anos a frente do CONFEF. 

Tive a curiosidade de checar a realidade de outros Conselhos. Desde o mesmo ano de 1998, passaram pela OAB 6 presidentes. No CFM foram 3, no CONFEA 5 e no CFESS também 6.

ethos político do Sistema CONFEF-CREFs não combina com o ethos de um conselho profissional, o que se justifica, talvez, por sua origem e ligação com o mundo esportivo. Sim, a Educação Física engravatada está bastante identificada com a cartolagem do esporte. 

Pouco antes de sua reeleição para o quinto mandato a frente do COB, também no ano passado, Nuzman disse:

Sem querer ser arrogante nem melhor ou pior do que ninguém, é preciso lembrar que não havia e não há ninguém tão preparado para esse cargo como eu. Não concordo com o projeto apoiado pelo governo que limita o mandato dos dirigentes esportivos. Certas batalhas levam tempo e demandam experiência para ser vencidas. Não sou insubstituível, mas meu perfil é único."

Não só o presidente, mas boa parte dos conselheiros que dirigem o Sistema CONFEF-CREFs também se acham os caras, únicos, e seguem se perpetuando, sustentando-se por um complexo sistema eleitoral que inibe a criação de oposições e impede a renovação e alternância no poder, alguns deles, já ostentando o nobre título de Conselheiro Honorífico Vitalício do Sistema.

Mas as fissuras e disputas por dentro do próprio sistema já começam a aparecer. É preciso quebrar a maldição da múmia... Talvez seja a hora de construir uma outra tática e estratégia para além do ser contra a regulamentação.

Não às ingerências do Sistema na escola! 
Por melhores condições de trabalho para o Profissional!
Por participação, transparência e democracia! 
Muda CREFs! Muda CONFEF!

domingo, 8 de janeiro de 2012

De Joguinho "Projeto (conteúdo)" a Joguinho como "Ferramenta"

Essa semana lí 3 artigos que me chamaram a atenção e fizeram levantar algumas questões sobre o uso de videogames / tecnologia na escola. Não pretendo responder as questões aqui mas levantar algumas reflexões para que meus fieis leitores (os agora 16  seguidores) e demais visitantes deixem suas opiniões.

Uma das matérias (Two Students + Video Game = Innovations in Science) trata de 2 alunos que ganharam um prêmio por modificar os sensores do XBox Kinecti para monitorar a marcha de pessoas com prótese ou com doenças que afetam o movimento. Ah! Fizeram isso no tempo livre, em cursos de verão, na escola...


A outra (Novas tecnologias mudam a rotina de aulas de Educação Física em Cajazeiras) conta sobre como a "chegada de um novo instrumento para a prática de exercícios" (é do videogame que eles falam) trouxe mais dinamismo para as aulas de Educação Física e até ajudando no "espírito de cooperação que surgiu entre os alunos". Mas isso não pode acontecer toda semana, senão corre o risco de virar "rotina também". Precisa de uma "periodização adequada" para atingir "bons resultados, principalmente para aqueles alunos que não têm tanta habilidade para os esportes de quadra que envolvem bola".

Enquanto num lugar, os alunos tiveram a liberdade em escolher o que estudar num projeto "pós-aula", em seu tempo livre, noutro pode jogar, "mas não todo dia" (como se alunos que têm videogame em casa não jogassem)...

Enquanto num há o estímulo para buscar novas possibilidades, seja lá qual for o objeto de estudo, no outro é preciso uma "periodização", como num treinamento, como se fosse resolver o problema dos alunos que tem medo, falta de habilidade com bola...

Enquanto num o equipamento é um instrumento mas também conteúdo a ser estudado, no outro é uma mera ferramenta, como o antigo "videocassete" em que os professores passam filme em dia de chuva...


Não quero aqui vangloriar a escola norte americana e muito menos menosprezar o professor que ganhou o videogame de doação da Polícia Federal, mas levantar a necessidade da formação contínua dos professores e da educação para o audio-visual, da educomunicação, da mídia-educação ou qualquer outro rótulo que possamos dar. 

O professor de Cajazeiras merece parabéns por não ter medo de colocar em uso o videogame na escola, por tentar utilizá-lo da forma que ele entende que seja a ideal, por oportunizar aos seus alunos o privilégio de JOGAREM VIDEOGAME na escola! (Já falei desse tema em fev/2009, em jun/2009 e em ago/2009)


Nós também temos prêmios aqui no Brasil, mas estamos longe de entender que a formação dos professores deve mudar, deve ser contínua, deve acompanhar a rotina dos alunos, deve prestar atenção neles, deve ouví-los...

A 3a. matéria traz, finalmente, o anúncio de investimentos da prefeitura Secretaria Municipal de Educação de SP em novas tecnologias para as escolas da cidade (Prefeitura de SP promete internet sem fio em todas as escolas municipais). Ao ler a matéria senti que parte do dinheiro foi utilizado para algo realmente importante (2012 é ano eleitoral...), mas a equipe docente receberá somente treinamento, "acompanhamento de aulas e coordenação dos exercícios online"... (confesso que não entendi essa de "coordenação de exercícios on line". Seria a "periodização"?)

A matéria me fez lembrar também que, enquanto a prefeitura de SP desenvolveu "cem jogos" de Matemática e Língua Portuguesa (não entendi também...) e quer criar o "facebook escolar" (continuo não entendendo :P), a equipe do C.E.S.A.R. (aqui o prof. Silvio Meira explica melhor) já tem desenvolvido a Olimpíada de Jogos Digitais e Educação junto às Secretarias de Educação de Pernambuco e do Rio de Janeiro há pelo menos 2 anos...

Caminhos diferentes? Falta de parceria? Necessidade de fazer diferente? Não sei, mas que tudo é muito estranho e obscuro não tenho dúvida. 

Fica aqui a reflexão... E vocês o que acham? Será que o professor será sempre o último a ser lembrado?

Abs e até o próximo post!
A

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Imagens em Movimento

Como prometido (apesar da demora) divulgo um dos trabalhos apresentados na SIM - SALA de IMAGEM projeto do GTT2/Comunicação e Mídia para o XVII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IV Congresso Internacional de Ciências do Esporte. 


O objetivo da SIM foi possibilitar aos congressistas uma experiência por meio das linguagens visuais buscando outras maneiras de refletir cientificamente sobre as contribuições que Educação Física / Ciências do Esporte pode oferecer à “Sociedade em Rede” (Fotos).

O trabalho do Glauber foi um dos belos exemplos de como podemos utilizar as mídias como algo além de ferramentas pedagógicas. Como gostei muito resolvi compartilhar com vocês!


Parabéns Glauber!

Abs e até o próximo post!
A
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